Muito consumido em países árabes, freekeh vem ganhando espaço no prato dos brasileiros.
À primeira vista é possível confundi-lo com
arroz integral, dada a sua aparência graúda. Mas o freekeh, na verdade, é
um grão de trigo originário da Síria, colhido, seco e tostado antes de
amadurecer, processo que faz com que ele preserve um alto valor
nutritivo — superior ao maduro. Assim como a quinoa — outro supergrão —,
o trigo verde é rico em proteínas e fibras, porém tem a vantagem de ser
mais barato e também mais saboroso — é levemente defumado e
amendoado, enquanto a quinoa tem um sabor mais amargo.
É por conta dessa combinação — valor nutritivo, preço e sabor agradável — que o freekeh tem ganhado cada vez mais espaço no prato dos brasileiros. Para se ter uma ideia, 100 g de freekeh contêm cerca de 16 g de fibras e 12 g de proteínas, enquanto a mesma quantidade de quinoa apresenta em torno de 5 g de fibras e 14 g de proteínas. Já em relação ao arroz integral, o trigo verde tem quatro vezes mais fibras e também supera os 8 g de proteína.
Segundo a nutricionista Erika Alvarenga, especialista em exercício e saúde pela Universidade de São Paulo (USP), a alta concentração de fibras faz com que o supergrão tenha baixo índice glicêmico. Ou seja, sua digestão é lenta, diminuindo a concentração de açúcar (insulina) no sangue e evitando o acúmulo de gordura corporal. “Por isso ele é indicado para controle do colesterol e do diabetes, assim como para quem quer perder peso, por conta da sensação de saciedade que proporciona”, sugere a nutricionista, acrescentando que o freekeh possui amido resistente, prebiótico que auxilia no bom funcionamento intestinal.
Ela ressalta que o trigo verde também é muito benéfico para atletas. Além da alta quantidade de proteínas, que atua na reconstrução muscular — e faz dele uma excelente fonte principalmente para vegetarianos —, ele dispõe de minerais como cálcio, ferro e potássio, que são fundamentais para quem pratica atividade física intensa. “Esses micronutrientes participam diretamente da produção de energia, além de fortalecerem o sistema imunológico”, salienta Erika. A única restrição em relação ao grão, segundo a nutricionista, é o fato de que ele contém glúten, portanto não é indicado para quem sofre de intolerância a essa proteína.
Matéria publicada na revista VO2 Bike #102; Confira na edição dicas de receitas com o freekeh.
É por conta dessa combinação — valor nutritivo, preço e sabor agradável — que o freekeh tem ganhado cada vez mais espaço no prato dos brasileiros. Para se ter uma ideia, 100 g de freekeh contêm cerca de 16 g de fibras e 12 g de proteínas, enquanto a mesma quantidade de quinoa apresenta em torno de 5 g de fibras e 14 g de proteínas. Já em relação ao arroz integral, o trigo verde tem quatro vezes mais fibras e também supera os 8 g de proteína.
Segundo a nutricionista Erika Alvarenga, especialista em exercício e saúde pela Universidade de São Paulo (USP), a alta concentração de fibras faz com que o supergrão tenha baixo índice glicêmico. Ou seja, sua digestão é lenta, diminuindo a concentração de açúcar (insulina) no sangue e evitando o acúmulo de gordura corporal. “Por isso ele é indicado para controle do colesterol e do diabetes, assim como para quem quer perder peso, por conta da sensação de saciedade que proporciona”, sugere a nutricionista, acrescentando que o freekeh possui amido resistente, prebiótico que auxilia no bom funcionamento intestinal.
Ela ressalta que o trigo verde também é muito benéfico para atletas. Além da alta quantidade de proteínas, que atua na reconstrução muscular — e faz dele uma excelente fonte principalmente para vegetarianos —, ele dispõe de minerais como cálcio, ferro e potássio, que são fundamentais para quem pratica atividade física intensa. “Esses micronutrientes participam diretamente da produção de energia, além de fortalecerem o sistema imunológico”, salienta Erika. A única restrição em relação ao grão, segundo a nutricionista, é o fato de que ele contém glúten, portanto não é indicado para quem sofre de intolerância a essa proteína.
Matéria publicada na revista VO2 Bike #102; Confira na edição dicas de receitas com o freekeh.